sábado, 7 de abril de 2018

Lula a caminho da policia federal

De um lado, líderes de centrais sindicais, parlamentares, prefeitos e governadores petistas. De outro, uma força-tarefa de advogados. No meio, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Reunido desde o final da tarde desta quinta-feira com apoiadores na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, Lula foi pressionado ao longo das horas por correligionários a não se entregar voluntariamente à Polícia Federal nesta sexta-feira, conforme determinou o juiz federal Sergio Moro. Segundo o despacho, o prazo para que ele se apresentasse era às 17h.
De acordo com especialistas em Direito Penal consultados pela BBC Brasil, Lula não pode sofrer qualquer consequência jurídica por não ter se entregado e nem é considerado foragido. Mas, a qualquer momento, o ex-presidente poderia ser preso pelas autoridades.
A BBC Brasil já havia confirmado com o petista Rui Falcão, na manhã desta sexta-feira, que Lula não pretendia ir a Curitiba para se entregar.
Ao mesmo tempo, a defesa do ex-presidente entrou com novo pedido de habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) alegando que seria necessário esperar o julgamento de todos os embargos do caso antes de se efetuar uma ordem de prisão. Mais cedo, um habeas corpus com argumento semelhante foi negado no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Nenhum comentário:

Postar um comentário